Número total de visualizações de páginas

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Ericeira _ P&B































Ericeira

"A Ericeira é uma vila turística situada a 35 km a noroeste do centro de Lisboa, a 18 km de Sintra e a 8 km de Mafra. É umafreguesia portuguesa do concelho de Mafra, com 12,19 km² de área e 6597 habitantes (2001). Densidade: 541,2 hab/km².

Vila muito antiga, presumivelmente local de passagem e instalação dos Fenícios.

Reza a lenda que o nome Ericeira significa, na origem, "terra de ouriços", devido aos numerosos ouriços do mar que abundavam nas suas praias. No entanto, investigações mais recentes apontam o ouriço-cacheiro e não o do mar como inspirador do nome. Com a descoberta de um exemplar do antigo brasão da Vila, hoje no Arquivo-Museu da Misericórdia, confirmou-se que o animal ali desenhado é, de facto, um ouriço-cacheiro.

A história da Ericeira remonta, assim, a cerca de 1000 a.C.. O seu primeiro foral data de 1229, concedido pelo então Grão-Mestre daOrdem de Aviz, Dom Frei Fernão Rodrigues Monteiro, que assim instituiu o Concelho da Ericeira.

É na carta de foral que surgem as primeiras referências aos pescadores da Ericeira, estando bem presente o cuidado do legisladorem acautelar os direitos e deveres dos que se encontravam sujeitos às tutelas dos donatários:"(...) Quanto aos pescadores, dêem a vigésima parte do pescado que matarem no mar. De doze peixes, levem um para conduto antes de darem a vigésima parte, e se matarem congro, comam-no. Do pescado que encontrarem morto, não paguem foro. De baleia, dêem a vigésima parte. De toninhase delfins sem impedimento, em ocasiões de fome (...)".

No século XIII, a baleia, toninha e delfim eram as espécies mais pescadas, tendo dado lugar, já no século XVI, à raia, ao rodo valho e à pescada. Em 1547, D. João III concede aos pescadores ericeirences a permissão de venderem o peixe "a olho" e não "a peso", costume que ainda há 30 anos se mantinha.

Novas cartas de foro concedidas por D. Afonso IV, em 1369, e por D. Manuel I em 1513, vieram nobilitar a vila concelhia, doada pelo mesmo D. Manuel ao infante D. Luís e por este ao seu filho natural D. António, prior do Crato, forte opositor à tomada do poder real por Filipe II de Espanha. Em 1589, no Forte de Milreu, D. António fez uma gorada tentativa de desembarque de tropas com o objectivo de conquistar o poder.

Em 1855, na sequência de uma reordenação administrativa do território, a Ericeira deixou de ser concelho para ficar na dependência de Mafra, sede concelhia até aos dias de hoje.

A Ericeira conheceu no século XIX, a sua época áurea, enorme incremento, porquanto foi o porto mais concorrido da Estremadura, com alfândega, por onde se fazia o abastecimento de quase toda a província. A antiga importância comercial tem hoje correspondente no notável movimento turístico, resultante da situação e do clima privilegiado de que goza. O embarque para o exílio da família real portuguesa, episódio que assinala o termo do regime monárquico nacional, fará sempre do porto da Ericeira um dos locais mais dramáticos da geografia do concelho de Mafra.

Deve-se ao porto da Ericeira o desenvolvimento da vila, noutros tempos habitada quase só por gente do mar, que formou durante muitos séculos um grupo étnico-geográfico denominado Jagoz, diferente dos restantes habitantes da região Saloia. O movimentocomercial do porto da Ericeira tornou-o num pólo fundamental da economia da região. Relatos datados de 1834 dão conta de que nesse ano ali fundearam 175 embarcações, que ora transportavam produtos para a vila - principalmente cereais - que de ali eram distribuídos para o interior do país, ora os exportavam para os portos do Algarve, ilhas e outros - especialmente vinhos e seus derivados.

A Alfândega da Ericeira abrangia então uma área que se estendia de Cascais à Figueira da Foz, sendo o seu porto considerado o quarto mais importante do país, atrás dos de Lisboa, Porto e Setúbal. Com a construção do caminho-de-ferro do Oeste e o desenvolvimento dos transportes terrestres, o porto da Ericeira foi perdendo importância. Nos finais do século XIX instalaram-se navila armações fixas de pesca da sardinha que vieram alterar as antigas características piscatórias, mas que tiveram um papel sócio-económico importante, chegando a empregar, só na faina do mar, à volta de 500 homens.

Mas se a vila deixou ao longo do século XIX de ser um entreposto comercial, nunca perdeu a visita de "forasteiros", desta vez deveraneantes que passaram a procurá-la devido às suas características climáticas e ao alto teor de iodo das suas praias. Charles Lepierre, engenheiro químico, considerou-as, há 50 anos, como "o fulcro da maior concentração de iodo de toda a costaportuguesa". Hoje, a Ericeira continua a ser uma das zonas do litoral do país mais procuradas para banhos.

Em 1958 depois de fartos do elevado número de tragédias ocorridas na Ericeira, uma comissão de moradores reuniu-se com o Ministro, Eng. Arantes e Oliveira para a construção de um molhe. A construção deste apenas começou em 1973, mas desde cedo o seu desenho foi criticado pelos pescadores por estar na zona de pancada do mar, onde a força da rebentação é mais forte. Isto veio a ser demonstrado, quando em 1977 o mar partiu o molhe em dois, seguido de muitos outros estragos ao longo dos tempos. Um desses estragos levou à queda do farol que havia sido instalado na ponta do molhe.

O episódio da fuga de D. Manuel II para o exílio, da Praia dos Pescadores, na Ericeira, tornou-se num marco da história da vila no último século. Eram cerca das 15 horas do dia 5 de Outubro de 1910 quando D. Manuel II, então com 20 anos, acompanhado da mãe, a rainha D. Amélia, e da avó, a Rainha D. Maria Pia, vindos de Mafra, surgiram de automóvel na vilapara embarcarem no Iate D. Amélia, fugidos da revolução republicana que estalara na véspera em Lisboa. Os pormenores do que se passou naquele dia na Ericeira são-nos relatados por Júlio Ivo, presidente da Câmara Municipal de Mafra no tempo de Sidónio Pais, e que em 1928 inquiriu a população da vila:"(...) os automóveis pararam e apeou-se a família real, seguindo da rua do Norte para a rua de Baixo, pela estreita travessa que liga as duas ruas, em frente quase da travessa da Estrela (...) Ao entrar na rua de Baixo, a Família Real ia na seguinte ordem: na frente El-Rei D. Manuel; a seguir, D. Maria Pia, depois, D. Amélia (...) El-Rei e quem os acompanhava subiram para a barca, valendo-se de caixotes e cestos de peixe (...) O sinaleiro fez sinal com o chapéu, e a primeira barca, Bomfim, levando a bandeira azul e branca na popa, entrou na água e seguiu a remos, conduzindo El-Rei (...)

A afluência nas ribas era imensa. Tudo silencioso, mas de muitos olhos corriam lágrimas (...) El-Rei ia muito pálido, D. Amélia com ânimo, D. Maria Pia, acabrunhada (...) Ainda as barcas não tinham atracado ao iate, apareceu na vila, vindo do lado de Sintra, um automóvel com revolucionários civis, armados de carabinas e munidos de bombas, que disseram ser para atirar para a praia se tivessem chegado a tempo do embarque (...)"."


Fonte; http://pt.wikipedia.org/wiki/Ericeira

Torre de Belém _ Lisboa _ P&B

































































Torre de Belém

"A Torre de Belém foi construída em homenagem ao santo patrono de Lisboa, S. Vicente, no local onde se encontrava ancorada a Grande Nau, que cruzava fogo com a fortaleza de S. Sebastião.

Localizada na margem direita do rio Tejo, onde existiu outrora a praia de Belém e inicialmente cercada pelas águas em todo o seu perímetro, progressivamente foi envolvida pela praia, até se incorporar hoje à terra firme, a Torre de Belém é um dos maiores ex-libris de Portugal.

Classificada como Monumento Nacional por Decreto de 10 de Janeiro de 1907, é considerada pela UNESCO como Património Cultural de toda a Humanidade desde 1983.
O arquitecto da obra foi Francisco de Arruda, que iniciou a construção em 1514 e a finalizou em 1520, ao que tudo indica sob a orientação de Boitaca. Como símbolo de prestígio real, a decoração ostenta a iconologia própria do Manuelino, conjugada com elementos naturalistas. O monumento reflecte ainda influências islâmicas e orientais, que caracterizam o estilo manuelino e marca o fim da tradição medieval das torres de menagem, tendo o primeiro baluarte para artilharia no país.

Parte da sua beleza reside na decoração exterior, adornada com cordas e nós esculpidas em pedra, galerias abertas, torres de vigia no estilo mourisco e ameias em forma de escudos decoradas com esferas armilares, a cruz da Ordem de Cristo e elementos naturalistas, como um rinoceronte, alusivos às navegações.
O interior gótico, por baixo do terraço, que serviu como armaria e prisão, é muito austero. A sua estrutura compõe-se de dois elementos principais: a torre e o baluarte. Nos ângulos do terraço da torre e do baluarte, sobressaem guaritas cilíndricas coroadas por cúpulas de gomos, ricamente decoradas em cantaria de pedra. A torre quadrangular, de tradição medieval, eleva-se em cinco pavimentos acima do baluarte."

Castro Marim - P&B































Castro Marim

"Castro Marim é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Faro, região e subregião do Algarve, com cerca de 3 000 habitantes.

É sede de um município com 299,83 km² de área e 6 493 habitantes (2006) , subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte e oeste pelo município de Alcoutim, a leste pela Espanha, a sul por Vila Real de Santo António (território principal) e peloOceano Atlântico, a sudoeste pela freguesia de Vila Nova de Cacela (Vila Real de Santo António) e a oeste por Tavira.

Foi concedido foral ao concelho em 1277.

Foi sede da Ordem de Cristo entre 1319 e 1356, o único período em que esta ordem (criada a partir dos Templários portugueses) não esteve sediada em Tomar."

Fonte; http://pt.wikipedia.org/wiki/Castro_Marim

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Cemitério das âncoras













































Cemitério das Âncoras

"Cemitério das Ancoras - Praia do Barril. Algarve

Aqui foram deixadas estas âncoras utilizadas na pesca do atum ao longo dos tempos! Antigas âncoras usadas nas armações de captura de atum.

Este cemitério encontra-se em Pedras del-Rei, na praia do Barril, no Algarve.
Estas âncoras eram usadas nas antigas Armações de pesca ao Atum e Sardinha.
As Armações eram artes de pesca do tipo armadilha fixa de grande extensão, aberta ou não à superfície. Constituídas por redes verticais sustentadas por estacas, bóias, cabos e âncoras, constituíndo uma série de canais, barreiras e câmaras, atravéz dos quais os peixes são conduzidos até ao corpo. Encontram-se, geralmente, divididas em diversos compartimentos que podem ou não ser fechados na base por um pano de rede. As Armações tiveram grande importância na pesca do atum e sardinha, contribuíndo fortemente para o desenvolvimento da industria das conservas em Portugal. As primeiras Armações a desaparecer foram as da sardinha enquanto a última Armação para o atum, instalada no Cabo de Santa Maria, encerrou a sua actividade em 1968. O desaparecimento das armações do atum deveu-se não só a custos de exploração económica, mas também devido, possivelmente a um maior afastamento do atum da costa. As Armações para a pesca do atum eram mais vulgares no Algarve , embora na costa ocidental existissem algumas(Pedra e Ponta da Galé, Setúbal, Cabo Carvoeiro, Cabo de São Vicente, Arrifana,) por exemplo."
Fonte: http://www.flickr.com/photos/beto_frota/3648251067/

Igrejas & Ermidas de Vila de Frades _ P&B




















Igreja Matriz - Fachada














Igreja Matriz - Altar

Igreja Matriz - [1707-2007] 300 Anos

"A majestosa Igreja Matriz, situada mesmo no centro da Vila, é um dos locais mais dignos de serem visitados nesta freguesia, não só pela sua grandiosidade exterior, mas também pela beleza e simbologia do seu Altar Mor.

Não se encontra regularmente aberta ao publico, mas pode ser visitada por prévia marcação junto do Pároco local, ou na Junta de Freguesia [284441762]."














Ermida de Nossa Senhora da Guadalupe

Ermida de Nossa Senhora da Guadalupe

"A Ermida de Nossa Senhora da Guadalupe, situa-se nesta freguesia, e é propriedade da Paróquia desta Vila.
A mesma encontra-se neste momento em muito mau estado de conservação."





















Igreja da Misericórdia

Igreja da Misericórdia

"A Igreja da Misericórdia, situa-se no Largo Fialho de Almeida, antigo Largo da Misericórdia, essa pequena mas muito bonita igreja, abre sempre as suas portas aquando das festividades religiosas, por altura da Páscoa e pelas Festas em Honra de S. Cucufate, o Orago da freguesia.

De salientar que este espaço é frequentemente aproveitado para algumas exposições, tal é a sua beleza e excelente localização."















Ermida de Santo António dos Açores

Ermida de Santo António dos Açores

"A Ermida de Santo António dos Açores destaca-se pelo seu excelente miradouro, vislumbrando todos os concelhos limítrofes, envolta numa vasta e rica paisagem de hortas, olivais e vinhedos, bem característicos desta freguesia.

De salientar que esta, tem boas acessibilidades, para quem lá se queira deslocar, e desfrutar da beleza natural que a envolve e dos frescos do seu interior.

A Ermida é propriedade da Paróquia de Vila de Frades."

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Mosteiro dos Jerónimos





















































Mosteiro dos Jerónimos

"O Mosteiro dos Jerónimos é um mosteiro manuelino, testemunho monumental da riqueza dos Descobrimentos portugueses. Situa-se em Belém, Lisboa, à entrada do Rio Tejo. Constitui o ponto mais alto da arquitectura manuelina e o mais notável conjunto monástico doséculo XVI em Portugal e uma das principais igrejas-salão da Europa.

Destacam-se o seu claustro, completo em 1544, e a porta sul, de complexo desenho geométrico, virada para o rio Tejo. Os elementos decorativos são repletos de símbolos da arte da navegação e de esculturas de plantas e animais exóticos. O monumento é consideradopatrimónio mundial pela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.

Encomendado pelo rei D. Manuel I, pouco depois de Vasco da Gama ter regressado da sua viagem à Índia, foi financiado em grande parte pelos lucros do comércio de especiarias. Escolhido o local, junto ao rio em Santa Maria de Belém, em 1502 é iniciada a obra com vários arquitectos e construtores, entre eles Diogo Boitaca (plano inicial e parte da execução) e João de Castilho (novo plano,abóbadas dasnaves e do transepto – esta com uma rede de nervuras em forma de estrela –, pilares, porta sul, claustro, sacristia e fachada) que substitui o primeiro em 1516/17. No reinado de D. João III foi acrescentado o coro alto.

Deriva o nome de ter sido entregue à Ordem de São Jerónimo, nele estabelecida até 1834. Sobreviveu ao sismo de 1755 mas foi danificado pelas tropas invasoras francesas enviadas por Napoleão Bonaparte no início do século XIX.

Inclui, entre outros, os túmulos dos reis D. Manuel I e sua mulher, D. Maria, D. João III e sua mulher D. Catarina, D. Sebastião e D. Henrique e ainda os de Vasco da Gama, de Luís Vaz de Camões, de Alexandre Herculano e de Fernando Pessoa.

Após 1834, com a expulsão das Ordens Religiosas, o templo dos Jerónimos foi destinado a Igreja Paroquial da Freguesia de Santa Maria de Belém.

Numa extensão construída em 1850 está localizado o Museu Nacional de Arqueologia. OMuseu de Marinha situa-se na ala oeste.

Integrou, em 1983, a XVII Exposição Europeia de Arte Ciência e Cultura."


Fonte; http://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro_dos_Jerónimos