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terça-feira, 17 de maio de 2011

Igreja Matriz de Mértola






















































Igreja de Nossa Senhora da Assunção de Mértola (Igreja Matriz)

"A Igreja de Nossa Senhora da Assunção, em Mértola, encontra-se implantada em local elevado, destacando-se da envolvente urbana, numa zona que comprovadamente conheceu grande utilização ao longo dos séculos.
Alvo de interesse pela sua singularidade, a igreja apresenta vestígios de construções anteriores à ocupação árabe, como por exemplo, ainda do período do domínio romano quando Mértola floresceu sob a designação de Myrtilis.
Entre os séculos VIII ou IX o templo primitivo terá sido transformado em santuário muçulmano embora, pela sua tipologia arquitectónica e filiação estilística em templos marroquinos, a mesquita de Mértola não deva ser anterior à segunda metade do século XII, tendo em conta também que a presença almóada na Península se regista a partir de 1150. Em 1238, a vila foi reconquistada aos mouros por D. Sancho II que no ano seguinte a entregou à Ordem de Santiago, vindo esta a proceder à sua fortificação. Terá sido pois no século XIII que a antiga mesquita de Mértola passaria a ser adaptada a templo cristão, já sob o domínio dos cavaleiros espatários.
Com a reconquista, a mesquita de Mértola foi adaptada por mão-de-obra ainda desconhecida a templo cristão dedicado à Virgem Maria sofrendo, entretanto, intervenções pouco significativas. O templo cristão adoptou a evocação de Nossa Senhora da Assunção de entre ambas as águas, assim designado ainda nas Memórias Paroquias de 1758.
Uma das alterações mais importantes no templo, pelo seu significado simbólico, foi a construção do altar-mor no alçado nordeste e da porta principal que lhe ficou defronte, a sudoeste. A nova igreja manteve, no entanto, a planimetria quadrangular da mesquita, bem como os seus alçados, a sua divisão interna em cinco naves (com a central mais larga), seis tramos (um deles mais largo, descrevendo um “T” com a nave central) quatro portas estreitas de arco ultrapassado e a zona do mihrab ou nicho de oração islâmico, convertido em altar-mor.
Ao nível exterior, o edifício apresenta-se rodeado por contrafortes cilíndricos e coroado por merlões chanfrados e coruchéus cónicos, ao gosto o tardo-gótico alentejano, visível em inúmeras igrejas da região. O portal principal apresenta um perfil típico da Renascença, sendo sobrepujado um óculo. À direita destaca-se a torre sineira. No alçado sudeste destaca-se o perfil poligonal do antigo mihrab árabe.
No interior, as cinco naves são cobertas por abóbadas de cruzaria de ogivas que descarregam em colunas, enquanto que o tramo anterior à zona do altar-mor apresenta uma cobertura em abóbada estrelada exibindo, na chave central, o brasão dos Mascarenhas, por alusão ao comendador da vila que custeou grande parte da reforma deste templo. O edifício foi representado por Duarte de Armas (c. 1506), devidamente identificado enquanto antiga mesquita e ainda com cinco coberturas individuais de telhados de madeira à mesma altura.
A Igreja Matriz de Mértola apresenta uma expressão manuelina, resultante da transformação que sofreu em meados do século XVI. Porém conservou a estrutura do antigo edifício islâmico, datado da época almóada (século XII), bem como parte do seu mihrab. É ainda importante referir que o edifício incorpora vestígios de construções anteriores, nomeadamente da época romana, reaproveitados como material de construção (ex: fragmentos de mármore nos fustes que suportam a abóbada).
Desde 1238 que a Igreja tem vindo a ser alvo de sucessivas modificações e recuperações. No século XVII operaram-se diversas reformas no interior da igreja, como o entaipamento do espaço do mihrab e de portas, apeamento do coro alto de alvenaria e tijolo (que foi transferido para o alçado Sudoeste, sobre a porta principal e feito em madeira). A última intervenção, efectuada no século XX, levada a cabo pela DGEMN, empreendeu um vasto programa de obras de recuperação do edifício resultando na consolidação do templo, colocação de um telhado novo, substituição do pavimento degradado de madeira por um de pedra e tijoleira, demolição de anexos, da capela-mor e sacristia, entaipamento de janelões seiscentistas e setecentistas, desentaipamento do mihrab e das três portas de arco ultrapassado com alfiz, deslocação do altar-mor para a parede Sudeste.
A Igreja de Nossa Senhora da Assunção foi classificada de Monumento Nacional por decreto datado de 16 de Junho de 1910, publicado em Diário de Governo de 23 de Junho do mesmo ano.
O mihrab, conforme refere Cruz, surge no cruzamento da nave central com a transversal formando um recanto poligonal de cinco panos de excepcional execução técnica, coberto por uma abóbada em quarto de esfera. Apesar de se encontrar bastante mutilado, apresenta um alçado dividido em dois andares, sendo o inferior liso e o superior decorado com arcaturas cegas.
A decoração do andar superior é constituída por três arcos cegos polilobados com motivos serpentiformes que assentam em colunas adossadas ao centro de cada uma das faces, sendo rematado o nicho por uma cimalha moldurada pelo “cordão do infinito”. As colunas e os arcos destacam-se do plano de fundo cerca de 22 a 28 mm. Ainda nesse trabalho é referido que no andar superior surgem apontamentos de cor e vestígios de pintura a leite de cal. Na face esquerda, uma “legenda em letra gótica” e linhas de contorno de uma figura (incompleta) foram executadas sobre uma fina camada de cal (barramento a cal com a execução da legenda e do desenho a fresco - esgrafitos), enquanto na face direita surge, uma pintura com motivos geométricos realizada directamente sobre a superfície. Em ambos os registos pictóricos são bastante acentuadas as perdas de pigmentos, dificultando a sua leitura e interpretação. A estrutura e a decoração do mihrab, segundo os arabistas Torres Balbás e Christian Ewert, têm paralelismos com o da Mesquita de Almeria e sobretudo com os das mesquitas do Norte de África. A variedade de sobreposições e de composições, motivos geométricos e florais, que revestem o alçado do mihrab, reflectem a importância que esse espaço teve ao longo do tempo, bem como as múltiplas empreitadas levadas a cabo no interior da igreja."

Sitio da Fabrica














































Sitio da Fabrica

"Praia localizada na Península de Cacela, junto à aldeia histórica de Cacela Velha. Encontra-se integrada no Parque Natural da Ria Formosa. Caracteriza-se pela sua grande extensão, pelas suas águas quentes e calmas e pela beleza das suas paisagens.
O acesso é feito a pé, a partir da praia da Manta Rota, ou então pedindo a um pescador para fazer a travessia da Ria Formosa. Durante os meses de Julho e Agosto, no Sítio da Fábrica, pequena aldeia piscatória próxima de Cacela Velha, alguns pescadores fazem travessias regulares da ria para a Praia da Fábrica, localizada no extremo ocidental da Península de Cacela, junto da barra do Lacém. A partir da praia da Fábrica o acesso é feito a pé até à praia de Cacela Velha.
A praia localiza-se numa extensa península dunar, de areia fina e branca, que constitui uma barreira física contra o avanço do mar e que protege as águas calmas e pouco profundas da Ria Formosa. As dunas são cobertas por diversas espécies de plantas, que permitem a sua fixação.
A paisagem é muito bela; é possível vislumbrar a Baía de Monte Gordo, a igreja e a fortaleza de Cacela Velha, a Ilha de Tavira, a Ilha de Cabanas, as elevações da serra algarvia, bem como o Cerro de São Miguel.
Apoios e Infra-estruturas: Estacionamento ordenado mas pequeno, sem equipamentos de apoio ou vigilância. Prática de nudismo, Pesca desportiva. "

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Nocturnos














Arco da Vila Adentro, Faro















Marina de Olhão














Igreja de Santa Maria, Tavira

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Torre de Aires








































"Torre de Aires (também chamada de Torre d'Aires ou de Aires Gonçalves), é um sítio da freguesia da Luz de Tavira, em Tavira. "

Tavira















Praça Velha e Rio Gilão




















Igreja de Santiago














Ponte Romana

Nocturnos














Reflexos, Tavira














Igreja Matriz, Olhão














Arco do Repouso, Faro

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Rio Guadiana














Mértola















Vila Real de Stº António














Montinho das Laranjeiras















Alcoutim

Rio Guadiana

"O rio Guadiana é um rio internacional da Península Ibérica que nasce a uma altitude de cerca de 1700m, nas lagoas deRuidera, na província espanhola de Ciudad Real, renasce nos Ojos del Guadiana e desagua no Oceano Atlântico (mais precisamente no Golfo de Cádis), entre a cidade portuguesa de Vila Real de Santo António e a espanhola de Ayamonte. Com um curso total de 829 km, é o quarto mais longo da Península Ibérica. A bacia hidrográfica tem uma área de 66 800 km², situada, em grande parte, em Espanha (cerca de 55 000 km²).

Percorre a Meseta Sul na direcção leste-oeste e, perto da cidade espanhola de Badajoz, toma o rumo sul até à foz. O Guadiana faz por duas vezes fronteira entre Portugal e Espanha. Primeiro entre o rio Caia e a ribeira de Cuncos, e depois desde o rio Chança até à foz. O primeiro sector da fronteira não está demarcado entre a ribeira de Olivença e a ribeira de Táliga, devido aolitígio fronteiriço de Olivença.

O Guadiana é navegável até Mértola numa distância de 68 km. No seu curso português foi construída a Barragem de Alqueva, na região do Alentejo, que criou o maior lago artificial da Europa.

Os seus principais afluentes são, pela margem direita: Záncara, Ciguela, Bullaque, Dejebe e a Ribeira do Vascão. Pela margem esquerda são afluentes principais o Guadiana Alto, Azuer, Jabalón, Zújar, Matachel, Ardila e o Chança."

Fonte; http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Guadiana


Pequenas Abelhas

























A Primavera

"A primavera (AO 1945: Primavera) é a estação do ano que se segue ao Inverno e precede oVerão. É tipicamente associada ao reflorescimento da flora e da fauna terrestres.

A Primavera do hemisfério norte é chamada de "Primavera boreal", e a do hemisfério sul é chamada de "Primavera austral". A "Primavera boreal" tem início, no Hemisfério Norte, a 21 de Março e termina a 21 de Junho. A "Primavera austral" tem início, no Hemisfério Sul, a 23 de Setembro e termina a 21 de Dezembro.

Do ponto de vista da Astronomia, a primavera do hemisfério sul inicia-se no equinócio de Setembro e termina no solstício de Dezembro, no caso do hemisfério norte inicia-se no equinócio de Março e termina no solstício de Junho.

Como se constata, no dia do equinócio o dia e a noite têm a mesma duração. A cada dia que passa, o dia aumenta e a noite vai encurtando um pouco, aumentando, assim, a insolação do hemisfério respectivo.

Estas divisões das estações por equinócios e solstícios poderão ser fonte de equívocos, mas deve-se levar em conta a influência dos oceanos na temperatura média das estações. Na Primavera do hemisfério sul, os oceanos meridionais ainda estão frios e vão aos poucos aquecendo, fazendo a Primavera ter temperaturas amenas ao longo da estação."


Fonte; http://pt.wikipedia.org/wiki/Primavera

Mértola



























Mértola

"Município fronteiriço português, pertencente ao distrito de Beja, compreendendo 9 freguesias (Alcaria Ruiva, Corte do Pinto, Espírito Santo, Mértola, São João dos Caldeireiros, São Miguel do Pinheiro, São Pedro de Solis, São Sebastião dos Carros e Santana de Cambas). Em termos demográficos, a população, em 1991, era constituída por cerca de 9800 residentes para uma área bruta de 1279 km2 e a variação da população residente entre 1960 e 1991 foi de -62%.

A economia municipal assenta na pesca, agro-pecuária, silvicultura, comércio retalhista, indústria alimentar e turismo (restauração e hotelaria), destacando-se ainda o papel da administração local e de algumas actividades de prestação de serviços sociais, privados e públicos.

Localizada a sudeste da cidade de Beja, a nordeste da vila de Alcoutim e a sudoeste da vila de Serpa, a vila de Mértola é sede de município e registava uma população de cerca de 1300 residentes em 1991.

património

Raro, valioso e objecto de grande interesse a partir da década de 80, pelas potencialidades arqueológicas que ainda se perspectivam, o património mais significativo inclui as ruínas da ponte-cais (cuja fundação é atribuída a épocas anteriores à cristandade), as ruínas da basílica paleocristã, ainda sob trabalho arqueológico (datada dos primeiros séculos da nossa era, apresenta uma rara colecção de lápides funerárias e pensa-se ter sido utilizada como necrópole por cristãos e muçulmanos), o castelo romano-árabe (datado dos finais do século XIII), a igreja de Nossa Senhora da Assunção (provavelmente, exemplar único em Portugal de uma verdadeira mesquita), os restos do que se supõe ter sido a kaaba (lugar sagrado para os islamitas), as capelas de Nossa Senhora das Neves, de Nossa Senhora das Pazes, em Vila Verde de Ficalho, e de Nossa Senhora de Aracoeli, em Alcaria Ruiva. O rio Guadiana constitui o elemento mais significativo ao nível do património natural.

história

Mértola é uma povoação muito antiga. Foi utilizada como porto fluvial do tráfego mediterrânico, pelo menos, desde o ano 1000 a.C. Aqui se fixaram fenícios, cartagineses, suevos, visigodos, romanos (altura em que surge o topónimo de Myrtilis) e árabes.

A reconquista cristã ocorreu por volta de 1238, no reinado de D. Sancho II, tendo aqui sido instalada, pouco depois, a sede da ordem de Sant'Iago de Espada.

Recebeu foral no reinado de Afonso III, do próprio monarca, segundo alguns autores, do mestre de Sant'Iago, D. Paio Peres, segundo outros, confirmado em 1287 por D. Dinis, e foral novo, manuelino, em 1512."