Rua 1º de Maio
Estação CP
Os inúmeros achados arqueológicos são testemunho da ocupação do espaço onde actualmente se situa a Vila de Cuba desde a pré-história, sendo também evidentes os vestígios de uma importante ocupação na época Romana.
Uma das teorias sobre a origem do topónimo "Cuba" aponta para a tomada da povoação aos Árabes por parte das hostes de D. Sancho II, tendo os soldados se deparado com a existência de inúmeras cubas utilizadas no fabrico de vinho. Da ocupação Árabe é testemunho um dos primeiros arruamentos abertos na Vila, que ainda hoje se denomina como "Rua da Mouraria", sendo que tal como noutras povoações, mesmo após a reconquista alguns habitantes Árabes terão ficado a residir no território. O traçado dos arruamentos é, de resto, indicativo da evolução histórica da Vila, denotando-se claramente o desordenamento da zona de construção inicial, do qual faz parte a Rua da Mouraria, a Rua Álvaro de Castellões e o Largo do Tribunal, entre outros arruamentos, merecendo ainda destaque a toponímia atribuída a um pequeno arruamento de acesso a este Largo, denominado como Travessa do Paço, numa referência ao desaparecido Paço que o Infante D.Luís, Duque de Beja e filho do Rei D. Manuel I, possuía em Cuba, e onde o Rei D. Sebastião terá jantado em 1573, quando viajava de Évora para Beja. Por outro lado, verifica-se também a existência de zonas de nítida influência Pombalina, com arruamentos de traçado rectilíneo, sendo essa influência acentuada por algumas denominações, comuns à Baixa Pombalina de Lisboa, como a Rua Augusta e a Rua do Carmo."