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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ria Formosa _ P&B






















































































Parque Natural Ria Formosa

"Fundado em 1987, numa extensão de 60 Km pela costa algarvia, entre o Ancão (concelho de Loulé) e Manta Rota (concelho de Vila Real de Santo António), ocupa uma superfície de cerca de 18.400 hectares, abrangendo partes dos concelhos de Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Sto António.

Grande parte da área corresponde ao sistema lagunar da Ria Formosa, um cordão de ilhas e penínsulas arenosas dispostas paralelamente à costa, protegendo uma laguna que forma um labirinto de sapais, canais, zona de vasa e ilhotes. Este cordão é constituído fundamentalmente pela Península do Ancão (que inclui a incorrectamente chamada "ilha de Faro"), as ilhas da Barreta, Deserta, Farol-Culatra (onde se encontra o farol de Sta Maria e a povoação piscatória da Culatra, frente a Olhão), ilhas da Armona-Fuseta, de Tavira, Cabanas e, finalmente, Península de Cacela.

A Convenção de Ramsar (tratado inter-governamental adoptado em 1971 na cidade iraniana de Ramsar) classificou a área como Zona Húmida de Interesse Internacional. Aqui abrigam-se no Inverno espécies de aves do norte e centro da Europa como os:

Pato-trombeteiro

Marrequinho-comum
Maçarico-real
Tarambola cinzenta
Etc.


Símbolo do Parque é o caimão-comum, espécie rara que em Portugal existe e se reproduz exclusivamente nestes lagos algarvios. O flamingo e a águia de asa redonda, a galinhola e o guarda-rios são outras aves que aqui se podem observar.

Outro habitante do Parque, quase extinto na Europa, é o camaleão.

A nível botânico, a área também é de grande interesse, especialmente pela vegetação das zonas de duna e sapal.

A Ria tem também uma importância económica enorme devido à variedade de peixe, marisco e bivalves, sobretudo para Olhão, cidade também conhecida por ser a capital da Ria Formosa. Aqui se cultiva a ameijoa, saindo desta área cerca de 80% do total de exportação do país. A dourada, o robalo ou o camarão da Ria são abundantes.

Outra actividade económica importante é a extração de sal em salinas que, actualmente são também zonas de refúgio de algumas espécies. Algumas destas salinas transformaram-se em autênticas indústrias de ponta de aquicultura de peixes, tendo atraído capitais e conhecimento estrangeiro, em colaboração com a investigação que se faz na Universidade do Algarve.

O Parque Natural da Ria Formosa tem sede em Olhão (perto do Parque de Campismo de Olhão, em Marim) e oferece aos seus visitantes um percurso pedestre de 3 Km, no qual pode visitar:

- uma estação romana do séc. IV, com vestígios de antigos tanques de salga de peixe

- um moinho de maré

- uma barca de atum que levava o pescado às fábricas de conserva da área

- um observatório de aves em liberdade

- um aquário anexo ao Centro de Educação Ambiental

- Centro de Recuperação de Aves, onde se reabilitam aves feridas

- Centro de Reprodução e Criação de Cães-de-Água do Algarve (no Centro de Educação Ambiental de Marim, Parque Natural da Ria Formosa, Quelfes 8700 Olhão, Tlm. 965827149; canil.rf@portugalmail.pt;http://www.caodaguapt.org )

Poderá ainda visitar o Chalet do Poeta João Lúcio onde funciona actualmente umaEcoteca (informações sobre suas actividades em telef.289 700 940 ouecotecadeolhao@gmail.com ).

Este Chalet e a extraordinária Quinta da Regaleira (em Sintra) são os únicos exemplos da arquitectura simbolista em Portugal. Da sua açoteia poderá visualizar umapanorâmica sobre a Ria Formosa (clique aqui).

Mais informações no Site do Instituto da Conservação da Natureza.

Fonte ; http://www.olhao.web.pt/ParqueNatural.htm